terça-feira, 30 de outubro de 2007

Tripas, tripas e...Mais tripas!

Esse foi o espirito da coisa em dois filmes de horror que vi essa semana, Feast e Wrong Turn 2, baratos, diretos e bem humorados, além do já mencionado no titulo, temos ótimas cenas de ação e tensão, se não são clássicos do gênero, e essa não era a pretensão aqui, são divertidos pacas, e como são...

Feast

Dirigido por John Gulager e roteirizado por Marcus Dunstan e Patrick Melton, roteiristas de Jogos Mortais 4, o filme segue a linha de Um drink no Inferno, pessoas estão em um bar no meio do nada, e após chegar um homem anunciando o inferno na terra, são atacados por monstros, e juntos tentam sobreviver ao ataque.

A premissa é básica, e o roteiro ganhador do reality Show Project Greenlight é competente, mas o filme é pauleira do começo ao fim, com bons diálogos, cenas de ação e um clima de claustrofobia total, é quase impossível tirar os olhos da tela.

Wrong Turn 2

Marquem bem esse nome: Joe Lynch, digo isso porque além de ter o sobrenome de um dos maiores gênios da historia do cinema (Sim, estou falando do David), o cara estreou em um longa metragem com o pé direito, salvando um roteiro que era um verdadeiro abacaxi.

Digo isso, pois esse filme é o clássico exemplo do diretor que salva um péssimo roteiro, e como é muito raro vermos isso, principalmente de um iniciante, isso me alegra bastante. A historia é profunda como um pires, pessoas vão participar de um reality show no meio do mato e são atacados por uma família de canibais.

O primeiro filme tinha quase a mesma premissa, que por sua vez já era uma cópia de Hills Have Eyes do Wes Craven, refilmado por Alexandre Aja, ou seja, temos ai uma overdose de filmes iguais. Pensando nisso, e sabendo que não tinha mais o que inovar, a escolha do diretor foi acertada, exageros, gore, perseguições, abrindo mão de desenvolver melhor os personagens.

No meio de todos os clichês o que não falta é sangue e diversão, as piadinhas as vezes não funcionam, alias, não funcionam, e quando se tenta dar uma profundidade a um personagem acaba tornando – se cômico, mas o inicio exagerado e o ritmo frenético salva todo o resto.

Boa meu caro Lynch, boa...

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